domingo, 28 de abril de 2013


Mary J. Blige, U2 - One


Euronews Science - Estudo tenta detetar sinais precoces de dislexia



1-    Coordenação Global
A coordenação global diz respeito à atividade dos grandes músculos e depende da capacidade de equilíbrio postural do indivíduo.
Através da movimentação e da experimentação, o indivíduo procura o seu eixo corporal, vai- se adaptando e buscando um equilíbrio cada vez melhor. Consequentemente, vai coordenando os seus movimentos, vai-se conscientizando de seu corpo e das posturas. Quanto maior for o equilíbrio, mais coordenadas serão as suas ações.
A coordenação global e a experimentação levam a criança a adquirir a dissociação de movimentos. Isto significa que ela deve ter condições de realizar múltiplos movimentos ao mesmo tempo, cada membro realizando uma atividade diferente, havendo uma conservação de unidade de gesto. Exemplo: quando uma pessoa toca piano, a mão direita executa a melodia, a esquerda o acompanhamento e o pé direito a sustentação. São três movimentos diferentes que trabalham juntos para conseguir uma mesma tarefa.
 2. Coordenação Fina e Óculo-Manual
A coordenação fina diz respeito à habilidade e destreza manual e constitui um aspecto particular da coordenação global.
 Possuir só  uma coordenação fina não é suficiente. É necessário que haja também um controlo ocular, isto é, a visão acompanhando os gestos da mão. Chamamos isto de coordenação óculo-manual ou viso-motora.
Exemplo: Escrita.
O desenvolvimento da escrita depende de diversos fatores:
Maturação geral do sistema nervoso;
Desenvolvimento psicomotor geral;
Coordenação global do ato de sentar;
Desenvolvimento da motricidade fina dos dedos da mão;
Dissociação e controle dos movimentos;
Controlar a pressão gráfica exercida sobre o lápis e o papel, para alcançar maior destreza e consequentemente maior velocidade no movimento.
Portanto, a escrita implica,  uma aquisição de destreza manual organizada a partir de certos movimentos, a fim de reproduzir um modelo.
3. Esquema Corporal
A criança percebe-se e percebe as coisas que a cercam em função de seu próprio corpo. Portanto, o desenvolvimento de uma criança é o resultado da interação de seu corpo com os objetos de seu meio, com as pessoas com quem convive e com o mundo onde estabelece ligações afetivas e emocionais.
O corpo deve ser entendido não somente como algo biológico e orgânico que possibilita a visão, a audição, o movimento, mas é também um lugar que permite expressar emoções.
Esquema corporal – resulta das experiências que possuímos provenientes do corpo e das sensações que experimentamos. Não é um conceito aprendido e que depende de treinamento. Ele se organiza pela experiência do corpo da criança. É uma construção mental que a criança realiza gradualmente, de acordo com o uso que faz de seu corpo.
Um esquema corporal organizado, portanto, permite a uma criança sentir-se bem, na medida em que o seu corpo lhe obedece, em que tem domínio sobre ele, em que o conhece bem, em que pode utilizá-lo para alcançar um maior poder cognitivo.
A criança deve ter o domínio do gesto e do instrumento que implica em equilíbrio entre as forças musculares, domínio de coordenação global, boa coordenação óculo-manual. A descoberta pela criança de sua imagem no espelho dá-se por volta de seis meses de idade. Inicialmente a criança sente-se surpresa com a imagem que vê. Às vezes tenta pegar o seu reflexo, sorri para ele sem reconhecer que é sua própria imagem refletida. Um animal não consegue ultrapassar a visão de sua imagem no espelho. Já a criança ao contrário, usa o espelho como fator de conhecimento de si, raciocina, descobre o seu eu, desenvolve  o seu esquema corporal.
 

Day in the Life: Kitchen Mobility - Magee Rehabilitation Hospital


sexta-feira, 26 de abril de 2013

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Vamos Criar Espaço para Todos





Salvador Mendes de Almeida, da Associação Salvador, esteve hoje na nossa escola a proferir a palestra "Vamos Criar Espaço para Todos", no sentido de sensibilizar para a inclusão das pessoas portadoras de deficiência motora e para a importante questão das acessibilidades. Foi tão bom! Obrigado Salvador!
 
Agradecemos a todos os que estiveram presentes. Um obrigado também ao Manuel Firmo do GAAF pelo apoio dado.
 
Nota: para saberem mais sobre a Associação Salvador e acompanharem as suas iniciativas podem fazê-lo neste blogue (procurar nos links do lado direito).

Na nossa sala da UMD do 1º ciclo e nas salas das nossas turmas!


Uma deliciosa "curta-metragem"


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Vamos fazer um bolinho?

 
 

É  uma das atividades preferidas desta malta! Alguns já são peritos em bater as claras em castelo à mão!

Esta semana os "pasteleiros " foram o Cláudio R., o Claúdio Martins, a Mariana e o Miguel.

Professora: Anabela Leite

O jardim do Alex

Com materiais simples (tampas, plástico, papel, cápsulas de café) o Alex fez o seu jardim! Tendo em conta o seu perfil de funcionalidade os trabalhos têm de ser em relevo / possuir texturas,  para que possa utilizar o tato. Durante a realização deste trabalho foram abordados os  conceitos quantitativos (quantidades, números, tamanhos, formas) as cores, as noções de lateralidade,  as noções  de orientação espacial, a perceção e a comunicação.
 
 
Professores: Cila e Pedro

quinta-feira, 18 de abril de 2013

“Só se aprende a voar voando”

 
 
 
 
É com alicerces na frase da fábula escrita pelo autor Luís Spúlveda, “A história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”, que tem sido desenvolvido o trabalho com os alunos do Curso de Educação e Formação de Ação Educativa T3 na Escola Básica 2/3 Nun’Álvares, utilizando a riqueza da aprendizagem ativa e o benefício de um espaço educativo alargado que oferece múltiplas possibilidades de interação entre crianças da educação pré-escolar e jovens dos CEF, surgindo nesse âmbito o projeto “A Pré de mãos dadas com o CEF”.

Este projeto tem vindo a permitir aos alunos das turmas CEF um contato direto com crianças da educação pré escolar do Jardim de infância Nun’Alvares e Quinta de São João, bem como com todos os profissionais docentes e não docentes, consolidando desta forma as suas aprendizagens. Permite ainda, um contato dos alunos com o contexto profissional através de métodos participativos que conduzem ao desenvolvimento de competências profissionais, pessoais e sociais.

Sendo o Acompanhante de Ação Educativa o profissional que, no respeito de imperativos de segurança e deontologia profissional, cuida de crianças até aos 12 anos durante as suas atividades, refeições e horas de repouso, vigiando e orientando, e cuidando da higiene, vestuário, alimentação e acompanhamento em passeios, excursões e visitas, promovendo o desenvolvimento integral e harmonioso das crianças, incluindo as crianças com necessidades educativas especiais, têm sido desenvolvidas também atividades em cooperação com a unidade multideficiência da escola, no âmbito de promover o contato dos alunos com outras realidades, contextos, métodos de ensino/aprendizagem e conceitos como integração e inclusão.

Ainda no sentido de utilizar todos os recursos e potencialidades que a escola enquanto espaço educativo alargado pode oferecer ao CEF AE e porque enquanto futuros agentes de ação educativa, estes alunos poderão ainda acompanhar crianças na valência de 1º ciclo, têm sido realizadas atividades de animação/dinamização de recreios em colaboração com a equipa GAAF da escola com o objetivo de potenciar competências e aprendizagens adquiridas durante a formação, rentabilizar recursos e o potencial humano existente, incitar a participação ativa dos alunos em atividades promotoras de comportamentos assertivos e atitudes cívicas, promover momentos lúdico-pedagógicos, fomentar e incentivar o convívio, o espírito de equipa e a interação social, integrar alunos e estimular o relacionamento entre pares com fim à melhoria do ambiente escolar.

Por fim e utilizando novamente a frase com que iniciámos este texto que conta a história de uma turma e do percurso que tem sido realizado durante este ano, avaliando-o até ao momento como bastante rico em diversidade de experiências, “Só se aprende a voar voando”, é também através dessa capacidade de acreditar que se consegue, que se é capaz, nessa experiência de sucesso, de tarefa cumprida e de realização pessoal que se criam alicerces, que se criam forças que fazem voar MESMO!


Andreia Carvalheiro, Diretora de Turma do CEF 3



Estou neste agrupamento desde o 3º ano (fiz o 3º e o 4ºano na EB Monte Sião). Gostei de lá andar. Depois vim para esta escola, para o 5ºano. O que guardo de melhor? O ter estado sempre na mesma turma com os mesmos colegas, os amigos que fiz, as visitas de estudo em que participei, a simpatia da D. Célia (assistente operacional) e ter tido os professores, Rafael Varela (EF), Lilian Barros (DT no 8ºano), Anabela Leite (Educação Especial) e a Sofia Miranda (Psicóloga).

Daniela Almeida, 9ºC
18-4-2013


 

O Ratinho da Cortiça


No dia 8 de abril os alunos das UMD do 1º, 2º e 3º ciclo realizaram uma visita à Mundet. Gostaram muito e até estão a fazer uns trabalhos com cortiça!!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O aniversário...da professora Cila!


Para assinalar o anivesário da prof. Cila preparámos-lhe uma surpresa para a recebermos, logo pela manhã, às 8:25!!

Treinar competências funcionais


Meta: usar a escrita como meio de comunicação funcional
 
Objetivos: endereçar corretamente uma carta (noções de remetente e de destinatário); ampliar vocabulário relacionado com a comunicação.
 
Alunos: Cláudio, Edivaldo, Pedro
 
Professora: Anabela Leite

Uma tela na biblioteca, pelos alunos das UMD


Os alunos da UMD do 1º, 2º e 3º ciclo estiveram na biblioteca Luís Guedes a terminar a tela alusiva à  visita ao Núcleo Naval do Ecomuseu do Seixal. Está fantástica!



Penúltimo torneio de boccia


domingo, 14 de abril de 2013

P!nk; Nate Ruess - Just Give Me a Reason (Live)


Primeira vereadora espanhola com trissomia 21

Ler aqui.

 Portuguesa cria sistema inovador para cadeira de rodas


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Pai ajuda filho com paralisia cerebral a tirar o curso de jornalista

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Autista tira dúvidas aos pais, no facebook

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Consciência fonológica


Ao falarmos em consciência fonológica, referimo-nos à capacidade metalinguística que permite refletir e analisar de forma consciente a estrutura fonológica da linguagem oral. Esta capacidade permite manipular e segmentar a fala em unidades menores, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras, as palavras em sílabas e as sílabas em fonemas. Cada vez mais a consciência fonológica e a sua influência na aquisição da leitura e escrita é tema de grande interesse para os profissionais ligados à educação.
O desenvolvimento da consciência fonológica tem início na infância, a partir do momento em que a criança começa a ter contacto com a linguagem oral da sua comunidade. O desenvolvimento é gradual, iniciando-se pelas unidades maiores da fala, as palavras e sílabas, evoluindo até às unidades menores, os fonemas. Trata-se de um conhecimento implícito, silencioso e automático que se evidencia na idade pré-escolar quando as crianças começam a inventar rimas, a repetir aliterações e a fazer correções ao seu próprio discurso.
O aprimoramento e pleno desenvolvimento da consciência fonológica, ocorre com a exposição formal ao sistema alfabético e consequentemente com a aquisição da leitura e escrita.
A consciência fonológica subdivide-se em três tipo, a consciência de sílaba, a consciência intrassilábia e a consciência fonémica. A consciência silábica é a primeira forma de reflexão da linguagem oral, surgindo na idade pré-escolar. Consiste na capacidade de identificar e manipular as sílabas de uma palavra (como por exemplo: pra . tos).A consciência intrassilábia surge por volta dos cinco/seis anos, depois de adquirida a consciência silábica. Esta permite identificar e manipular as unidades que formam internamente a sílaba (como por exemplo: pr . a – to.s). A consciência fonémica é a ultima a ser adquirida, surgindo com a aprendizagem da leitura e escrita. Refere-se à capacidade de analisar as palavras ao nível do fonema (como por exemplo: p.r.a.t.o.s).
O bom domínio da consciência fonológica constitui uma das bases mais importantes para a aprendizagem da leitura e da escrita. Ao contrário da aquisição da linguagem oral que acontece de forma natural, a aquisição da leitura e da escrita requer um processo formal de ensino, exigindo que as crianças tenham a capacidade de analisar, explicitamente as unidades da fala, nomeadamente as palavras, sílabas e fonemas. O domínio do código escrito implica também que a criança consiga dirigir a atenção para a estrutura fonológica da linguagem oral, ao ponto de conseguir fazer a correspondência entre as unidades mínimas da linguagem oral (o fonema) e os grafemas (letras),
De acordo com vários autores existe uma relação recíproca e interativa entre a consciência fonológica e a aprendizagem da leitura e da escrita, considerando-se que níveis elementares da consciência fonológica promovem o desenvolvimento de níveis elementares de leitura e de escrita. Contudo o desenvolvimento da consciência fonológica nem sempre é linear, devido às variáveis intervenientes, tais como: o meio ambiente, estimulação, capacidades cognitivas e exposição formal ao sistema alfabético.
Para diminuir a incidência destas variáveis é de extrema importância que a consciência fonológica seja trabalhada no jardim-de-infância, ao nível da palavra, sílaba e rima. Com a entrada para o primeiro ciclo do ensino básico o treino deve ser continuado de forma gradual ate à consciência fonémica.
A consciência silábica, mais especificamente a capacidade de segmentação e manipulação silábica, são essenciais para o sucesso da aprendizagem da leitura e escrita, devendo estar consolidadas na entrada para o primeiro ciclo.
Em suma, o domínio da consciência fonológica é essencial na aprendizagem da leitura e da escrita, pelo que a implementação de estratégias promotoras desta capacidade é fundamental, tanto em contexto de jardim-de-infância como nas escolas de primeiro ciclo.
Fonte: Clínica da Educação

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Pintar uma árvore com o fundo de uma garrafa?


 
 
Pois sim! O David ficou fascinado com a experiência, nem quis saber de mais nada!

Elevador avariado - uma assistente operacional = ?

A saúde das pessoas também se "avaria" tal como o elevador da EB. A D. Rosária, assistente operacional que presta apoio na UMD do 1º ciclo não está ao serviço, por essa razão (a falta que nos faz!!!). O elavador, esse continua sem dar sinais de vida...O acesso à sala, por aquelas bandas, tornou-se ainda mais difícil esta semana, daí que a UMD do 1º ciclo  se tenha instalado provisoriamente (queremos nós acreditar que assim é...) na UMD do 2º e 3º ciclo, por decisão das duas professoras responsáveis pelas mesmas.
 
Nota 1: para si, D. Rosária, desejos de melhoras!

Nota 2 : por favor, alguém que  me diga se há algum santo padroeiro dos elevadores...sempre fazia umas rezas, a ver...

Anabela Leite
 

Primavera em flor



 
A Primavera tem sido a nossa inspiração para a realização de alguns trabalhos expressivos. Com a sua realização treinamos, entre outros, a coordenação óculo-manual,  a atenção,  e a criatividade.  E, claro, gostamos imenso de os fazer!
 
UMD do 1º ciclo
UMD do 2º e 3º ciclo
Alunos com CEI
 
Professores: Cila, Amélia, Anabela, Pedro e Engrácia

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Conversas escritas


 Quando era pequena não gostava muito da escola. E tu?(A)  Eu também não gostava muito,  preferia ficar em casa. (I)Eu tinha algum medo das professoras, pois davam reguadas e, não gostava de ir ao quadro fazer as contas. (A) Bem,  agora, no meu tempo, não dão reguadas só dão castigos, mas eu também não gostava de ir ao quadro  e  ainda hoje tenho vergonha de falar para os meus colegas na aula.(I) Também fui tímida, mas depois das primeiras apresentações de aulas perante os colegas fui ganhando maior à vontade. É uma questão de treino e de irmos ganhando autoconfiança (mas, quando tenho de falar para muitas pessoas, no início ainda sinto um friozinho na barriga que logo passa). (A) Isso também me acontece. Vou ficando amigo dos colegas e dos professores mas quando vamos apresentar algo à turma inteira, fico nervoso. Depois passa. (I) Alguns dos professores que tive ajudaram-me muito, pois criavam um clima de tolerância,  eram pacientes e incentivavam-me. Isso é importante, não achas? (A) Sim acho. Os meus professores (a maior parte deles) são tolerantes e ajudam- me muito na minha aprendizagem. (I) Lembro-me da minha professora de Francês do 10º ano que me pediu para fazer um poema e,  para lê-lo numa festa do final do ano. Ela estava na 1ª fila e aplaudiu-me. Nunca mais me esqueci desse gesto. E tu, lembras-te de episódios bons? (A) Sim, com a minha professora do 1º ciclo. Foi mais ou menos assim: a professora pediu- me para ficar com o papel principal de uma peça pois a pessoa para ficar com esse papel estava doente (não sei porquê, mas escolheu- me a mim). A peça correu muito bem, a professora e os meus pais aplaudiram imenso. (I) Que bom! Lembro-me também de outros professores que tiveram grande influência nos meus gostos pela música, pela literatura e pela arte. Muitos, foram importantes no meu crescimento. (A) A minha professora do 1º ciclo também me ajudou muito e fez com que as aulas fossem divertidas e proveitosas, pois aprendi muito. (I) E gostas desta nova fase, nesta nova escola? Sim, gosto muito desta escola mas acho que tem muitas regras. (I) E não concordas com isso? (A) Bom, se a escola não tivesse regras era uma confusão. (I) Quais são as regras que mais te desagradam? (A) Termos que passar o cartão eletrónico para entrar e sair, termos as tais faltas disciplinares e no ginásio termos que calçar outros sapatos etc….Mas, são regras necessárias, ou não? (A) Pois são, mas são muitas! (I) Quais são os  teus espaços preferidos? (A) A biblioteca, a sala do aluno, o campo de jogos o laboratório e a sala de música. Não acredito que nesta escola ainda não tenha  tido nenhuma falta disciplinar! (I) Ficas preocupado com o facto de algum dia vires a ter uma falta disciplinar? (A) Sim, porque ficaria de castigo. (I)


Anabela Leite (A) e Ivo Matos (I) (aluno do 5º B)

4-4-2013

Treinar competências funcionais


 
  Exercício de prática simulada

Meta: Estimular a capacidade para utilizar o dinheiro em situações práticas.

Objetivos: Efetuar contagens de quantias de dinheiro; reconhecer números representativos do dinheiro.
 
Alunos: Cláudio R. (elaboração da lista de compras); Pedro M. (Cálculo das quantias a pagar)
 
Professora: Anabela Leite

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Conversas escritas


Tenho medo de ratos. Fazem-me impressão. E tu, tens medo de alguma coisa? (A).

Tenho medo de todos os insetos venenosos. (L)

 Ah, e não gosto de andar nos elevadores. Também não gosto muito de aviões. Prefiro  andar de comboio. E tu? (A).

Eu gostava de andar de avião, conhecer a Europa. Odeio andar de autocarro,  às 8:00 vai sempre cheio. (L)

 Isso não é lá muito agradável. (A)

 E na Europa,  que países ou cidades gostarias de conhecer em particular? (A)

 Londres e o Luxemburgo. (L)

Espero que consigas concretizar esse desejo. (A)

Gosto de música. E tu? (A)

Não muito. (L)

Então do que gostas? (A)

Passear com os meus amigos e dormir. (L)

Sua dorminhoca! E tens muitos amigos? (A)

Claro! (L)

O que representam para ti os amigos? (A)

Confiança, amor, ajuda e divertimento. (L)

Isso é importante? (A)

Sim. (L)

Concordo contigo. Começas a pensar no que podes vir a fazer quando fores um pouco mais velha? O que gostavas de fazer? (A)

Gostava de fazer  massagens aos jogadores de futebol. (L)

Hum, aos jogadores, estou a ver… (A)

Claro! (L)

 E sabes onde podes fazer essa formação para seres massagista? (A)

Não. (L)

Então, um dia destes temos de começar a pesquisar. E se esse plano não der certo qual é o plano B? Que outras coisas gostarias de fazer? (A)

Cozinheira. (L)

Parece-me um bom plano B! Então vamos também pesquisar nessa área. Gostas de cozinhar? O que sabes fazer? (A)

Poucas coisas,  só doces. A minha mãe diz que só faço o 9º ano e que depois vou para um curso profissional. (L)

Parece-me que é uma boa aposta. Mas, tu gostarias de continuar na escola regular? (A)

Não. (L)

 Também queres ir fazer um curso profissional, é isso? (A)

Sim, estou ansiosa. (L)

 Muito bem. Então vamos trabalhar para isso! (A)

Quais são os doces que  sabes fazer? (A)

Semifrio de morango, bolo de chocolate e bolo de chocolate com nozes.(L)

Bom, até fiquei com água na boca…um dia destes tens de trazer um desses doces para eu provar e avaliar essas tuas aptidões! (A)

Está bem. (L)

Olha que acabaste de fazer uma promessa séria! E o que estás a achar desta conversa escrita? Se calhar estás a pensar “ a prof. Anabela tem cá umas ideias parvas!...”

Não. (L)

 Dizes isso para eu ficar contente. Olha que este texto vai ser publicado no blog da educação especial!... (A)

Oh não! (L)

Oh, sim! Acho que até está interessante! (A)

Pois eu sei. Só podia ser feito por mim. (L)

Então e a minha parte, não conta? Eu também me estou a esforçar! (A)

Eu sei. (L)

Sabes que tenho um objetivo com este “exercício”… (A)

Qual? (L)

Expressares as tuas opiniões e as tuas ideias. (A)

Ok. (L)

Um dia destes, voltaremos a fazer este “exercício” de conversa escrita. Alinhas? (A)

Sim. (L)

4-4-2013


 Anabela Leite (A) e Liliana Pires (L) ( aluna do 8ºB)

Eli Reimer, 15, Makes History on Mount Everest — 

 
Eli Reimer , de 15 anos,   tornou-se  no 1º portador de Síndrome de Down a escalar o Everest. Eli fez a escalada com o seu pai, durante 10 dias.

Perceção auditiva

A perceção auditiva envolve a receção e a interpretação de estímulos sonoros através da audição. Nesta perceção identificam-se algumas habilidades como a deteção do som, a sensação sonora, discriminação, localização, reconhecimento, compreensão, atenção e a memória, constituindo assim o processamento auditivo que envolve a investigação do sinal acústico, integrando a informação em modelos.

Atividades para estimular esta área:

As atividades que envolvem a perceção auditiva agem, além do estímulo auditivo em si, no desenvolvimento de diversos aspetos cognitivos, tais como criatividade, memória e a linguagem, entre outros.

Muitas das atividades podem ser utilizadas não somente com crianças, mas também com idosos, especialmente no estímulo da memória.

- Com objetos sonoros (chocalhos, latas com pedrinhas, sons onomatopaicos, ruído do ambiente, músicas), treinar e localizar, identificação, reprodução e execução dos diferentes sons;
 - Jogos de rimas;
- Treino do ritmo (através de marcha, palmas e dança, etc.);
- Jogos de palavras que se iniciam com o mesmo som;
-Pronunciar, escrever ou ainda desenhar o som ouvido;
- Contar uma história ou elaborar uma frase baseada no som (ou sons - pode-se mostrar por exemplo 5 sons e pedir que se desenvolva uma história);- Mostrar alguns sons e pedir posteriormente que identifique por ordem os sons ouvidos;
- Identificar e imitar sons e ruídos produzidos por animais e fenómenos da natureza;
- Procurar a fonte de onde se origina determinado som;
- Tocar instrumentos musicais.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Pequenos nadas


 
 
O rapaz com o sorriso mais bonito da minha escola, o Sérgio, gosta de mostrar os trabalhos. Hoje à tarde, quando cheguei à sua sala, estava encantado a terminar este, que vemos nas fotos, com a professora Cila. O boneco é o Sérgio! Ora, depois de o afixar, agarrou-me a mão e fez “o gesto da máquina fotográfica”…percebi a mensagem. Cá está Sérgio! Está bem assim?
Nota: vamos só dizer aos nossos visitantes que durante a realização deste trabalho abordaste uma série de conceitos, não foi? Mas, isso fica para outro post…
Anabela Leite
 

terça-feira, 2 de abril de 2013

"Elevador humano"

 
O tal elevador que permite o acesso à sala da Unidade de Multideficiência do 1º ciclo, continua avariado...
 
A Lena e a Rosária (assistentes operacionais da UMD) carregam o Ani e a Biló até à sala.

Treinar competências funcionais

 

Metas: Adquirir competências básicas de leitura e escrita funcional; atuar o mais independente e eficiente possível em diversas situações de vida diária.

Objetivos: Abotoar /desabotoar botões, cortar; preencher uma ficha sobre dados pessoais; aceder a um vídeo musical na internet.

Alunos: Sérgio, Paula, Mariana e Cláudio.

2 de abril de 2013, Dia Mundial do Autismo


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Blog do Departamento de Educação Especial do agrupamento de escolas Nun'Álvares, Arrentela, Seixal. Pretende ser um espaço de divulgação e de troca de ideias. Professora responsável pela sua criação e administração: Anabela Leite

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