Recomeça….

Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
 

Miguel Torga

Prémio Cidade Acessível 2013 para Berlim

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Rollaball Movie Promo

Sarah Reinertsen: Meeting the Challenge

Saudades todos os dias

Maria acabara de receber a notícia que jamais pensou ser a si direcionada… Sempre fora solidária para com os colegas que sabiam de antemão que não iriam ter turmas no ano que bateria às suas sensíveis portas em setembro. Aquele setembro… Tudo caíra por terra. Era um país, todo ele em sofrimento. Passaram os dias e resolvera-se o percurso da sua carreira: Maria iria ter horário com alunos, tanto turmas como desenvolvimento em oficina de expressões. Sendo esse o seu sonho de sempre, apenas desejava trabalhar com crianças ou jovens.

Surge setembro. Maria toma contacto com os seus alunos, preenche-se de vontade, de ideias, de crianças com sede de desenvolver o seu interior. De ente para ente brota para um universo onde habitam almas limpas. Através de desenhos, expressão corporal e canções de sentimento, Maria saboreou as diferenças dos seres humanos que molda transversalmente para um forte alento de luz.  

Prosperamente, foi nessa triste notícia, jamais imaginada para si, que nasceu a felicidade de poder entregar a sua cooperação, vendo firmes sorrisos e ouvir da boca do Cláudio R. Martins (na sala de estudo), no penúltimo dia daquele precioso primeiro período: “Vim aqui porque já tinha saudades tuas.”

Com amor

Isabel Marques (professora de EV e Oficina de Expressões)

Modelo em Cadeira de Rodas

Instituto Nacional para a  Reabilitação

Publicado Despacho nº 16313 relativo ao sistema de atribuição de produtos de apoio.

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Roupa interativa portuguesa para crianças "especiais.

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[Trailer] Deficiência e emancipação social: para uma crise da normalidade

Boas Festas

Estrela

Que a Tua estrela nos encontre disponíveis
para a viagem
mesmo sem que percebamos tudo

Que o seu brilho nos torne pacientes
com as coisas não resolvidas do nosso coração
e nos ajude a amar as difíceis questões
que por vezes a noite, por vezes o dia
segredam pelo tempo fora

Que a Tua estrela nos faça reconhecer
que nunca é tarde
para que se tornem de novo ágeis e sonhadores
os nossos passos cansados
pois nós próprios nos tornamos em estrelas
quando arriscamos perpetuar
a Tua luz multiplicada

José Tolentino Mendonça

Final do 1º período

Convívio

                                     

 

Ontem, depois de um dia cheio de reuniões de avaliação, partilhamos a alegria de reencontrar alguns dos colegas que passaram por esta escola  (e que trabalharam com os nossos alunos especiais), entre petiscos, doces,  a dança bem coreografada pela Mara e ainda a atuação de um grupo que parece chamar-se Las Doce...

O trabalho com alunos especiais

Fumo Invisível no Portão da Escola

Há uma escola ao cimo de uma colina em que no seu caminho a relva fica branquinha no inverno. Lá dentro também existem profissionais com almas muito branquinhas e afagos de grande durabilidade. Do portão dessa escola emana um fumo invisível que abraça as pessoas sequiosas de dar o máximo de si. Por incrível que pareça, essas pessoas possuem um emissor conectado com um recetor que faz com que a comunicação entre elas se faça naturalmente sem necessidade de grandes diálogos. Magia? Está provado que sim, pois os resultados que esse grupo de vidas pretende realizam-se pelo facto das suas vontades serem tão verdadeiras.

Maria sempre soube da força daquela escola, do grupo de colegas que sentiam como ela. Colaborando uns com os outros, aqueles que recebiam o abraço do fumo invisível.

Andreia, menina tímida e de alma branquinha, queria ser desenrascada, conseguir como os demais colegas de turma, mas sempre paciente com a sua professora Maria. Após o acompanhamento devido, Andreia desenrolava o seu trabalho de desenho com tanto afinco qua a sua professora várias vezes se emocionava com o resultado, pedindo à menina que fosse mostrando aos colegas, também eles boquiabertos. Andreia…A cantar para alguém? Desafio mais difícil para Maria. Ao ver a alegria do seu colega Cláudio, Andreia percebeu como é bom ser protagonista, conseguindo, ao fim de algum tempo, estar vibrante em palco tal Cláudio Martins.

Muitos abraços tem recebido Maria desta estrela de alma branquinha.

Isabel Marques (Professora de EV e de Oficina de Expressões)

Almoço de natal

Ser Diferente no CEF 3

A Cerejeira do Natal

Derek Rabelo o surfista cego

 

No início deste ano, Derek Rabelo, um jovem brasileiro de 20 anos, tornou-se o primeiro surfista cego a surfar uma das ondas mais perigosas do mundo: a Pipeline, no Havai. A sua vida inspiradora está a ser relatada num documentário.

 

Fonte: Boas notícias

Coro da Universidade Católica + Coro de Surdos: Projeto Cantar com as Mãos

Ser diferente é...

Porto: primeira passadeira táctil para invisuais

Ler a notícia aqui.

Alteração à regulamentação da avaliação no ensino básico

Despacho normativo nº 24-A/2012. Altera a avaliação dos alunos com currículo específico individual.

Ver aqui.

Feira de natal

Currículo Específico Individual

As trancinhas da Paula

Gosto de ver a Paula com trancinhas.Disse-lho uma vez. Hoje, ao chegar à escola, o meu colega Pedro Sousa veio chamar-me a pedido de alguém que tinha algo para me mostrar. Era a Paula. Trazia trancinhas. Com direito a abraço.

Gostei.
Gostei.
Gostei.

Muito.
Muito.
Muito.

Anabela Leite

Youssou N'Dour featuring Neneh Cherry - 7 Seconds

O trabalho com alunos especiais

Um pequeno passo para o Homem mas um grande salto para a Humanidade”. Esta foi a frase proferida por Neil Amstrong (astronauta norte americano) quando em 1969 um ser humano pisou pela primeira vez a Lua.

Pois esta é a frase que se adequa a quem trabalha com pessoas portadoras de deficiência. Os avanços poderão ser muito curtos mas o feito é um enorme passo para o desenvolvimento humano.

É com estas simples palavras que me vinculo a um desafio lançado pela professora Anabela Leite, elemento duma competentíssima equipa que na “Nun’Álvares” tenta que todos os dias aconteçam os tais pequeninos passos.

Quem experimenta este desafio de trabalhar com pessoas portadoras de deficiência sabe o quanto duro é lutar para serem ultrapassadas tantas dificuldades, de modo a possibilitar ao “outro” diferente a sua plena integração social. Mas também sabe que a recompensa é “servida” de forma gratuita e genuína pois os nossos jovens e crianças não escondem o que sentem a quem está com eles.

Ser diferente é um estigma. Ser coitadinho é um ultraje. A pessoa portadora de deficiência apenas pretende ser – Pessoa.

 

António José Tadeu Costa (Professor de Educação Física)

Atividades comemorativas na nossa escola

3 de dezembro

Lugares de Afeto

Coimbra. Alcácer do Sal. Isabel. Nuno. Dois nomes, dois lugares. Tinha de começar por aqui. Como vias as cores se não vês Isabel? Como entendias o mundo que não entendo Nuno?

Foi há tanto tempo! Tinha de dizer que vocês me abriram o caminho para este lugar onde guardo outros nomes. Poderia dizê-los todos sem falhar um único. Este lugar onde guardo Sorrisos e Afetos. Luminosos! Que me salvam em alguns momentos.

Gostava de vos dar um mundo melhor. Gostava que os outros descobrissem como “ a normalidade desconhece a beleza que a diferença nos traz” (Faith Jegede, num vídeo que aqui publiquei).

 

Anabela Leite

 

Aprender juntos

Os dias aos bocados

Entrevista a Pablo Pineda,um exemplo de vida

Dia de Aniversário II

Dia de aniversário

Unidade de Multideficiência do 1º ciclo

The Cranberries - Ode To My Family

O trabalho com alunos especiais

Desta vez o desafio de darem o seu testemunho foi  dado  à  D. Rosária (à esquerda) e à  D. Lena (à direita), assistentes operacionais que prestam apoio na Unidade de Multideficiência do 1º ciclo.

Há quanto tempo trabalham na UMD?

Rosária: Há cinco anos.

Lena: Há cinco anos.

Descrevam o  trabalho que fazem:

Rosária: Apoio os meninos nas actividades e auxilio as professoras quando é necessário, limpo e arrumo a sala após as aulas, zelo pelo bom funcionamento e harmonia entre os profissionais e os meninos, proporciono a higiene e o bem-estar dos “pequenitos”.

Lena: Trabalho com alunos com variadas limitações, físicas e intelectuais em colaboração com outros colegas e professores. A minha função é ajudar e transmitir aos alunos de que, não obstante as suas limitações, eles podem ser úteis à sociedade fazendo atividades adequadas às suas capacidades. Além disso tento trabalhar de modo a proporcionar um bom relacionamento entre colegas, professores e alunos.

 Gostam de trabalhar na UMD?

Rosária: Gosto sim. É gratificante trabalhar com estes meninos que na sua diferença são iguais aos outros. Ensinam-nos o quão pequenos são os nossos problemas, comparados com a imensidão de alguns dos deles.

Lena: Gosto daquilo que faço, embora no início, quando fui confrontada com a situação, tenha ficado um puco ansiosa visto ter sido novo para mim. Com o tempo fui-me adaptando e hoje sinto-me realizada com este trabalho. Gosto de contribuir para ver felizes  aqueles que não têm autonomia.

Comentários que quiseram deixar:

Rosária: Obrigada por esta oportunidade. Obrigada aos meus queridos por me terem mostrado aquilo que tão poucos conhecem.

Lena: É útil que se faça este tipo de “inquérito” para se saber a opinião das pessoas sobre o trabalho que executam. Apenas lamento que este tipo de trabalho que fazemos, bastante específico e por vezes difícil, não tenha a devida recompensa. Obrigado por me darem esta oportunidade de estar junto dos meus meninos que poucas pessoas conhecem.

Núcleo Naval

Tinta Mágica

 

Objetivo - Sensibilizar os alunos para a variedade de cores  que existem na natureza.
 
A atividade serviu como introdução ao estudo da variedade de pigmentos que existe na natureza.Nem sempre todos os pigmentos são visíveis ao olhar humano, mas eles estão presentes.Basta às vezes estar mais atento, basta às vezes, uma simples reação química e voilá... eis que o que estava oculto se torna visível!
 
Material: Pincel, folha branca, solução de fenolftaleína, vaporizador com uma solução de hidróxido de sódio.
 
Procedimento:
Com o pincel embebido na solução de fenolftaleína, desenhe na folha branca, aquilo que desejar, à medida que vai desenhando, o líquido vai secando, o que é natural, desaparecendo por isso o desenho.
 
Depois de a folha estar completamente seca, borrife com a solução de hidróxido de sódio.
 
O desenho vai aparecer, com uma tonalidade rosa.
 
Conclusão: Através de uma reação química entre os dois compostos, aparece o desenho efetuado, com uma coloração diferente da original.

Pedro Pereira (Professor de Ciências Naturais)

Educação Física Adptada na Unidade de Multideficiência do 2º e 3º ciclo

Macy Gray - Beauty In The World

A Língua é Traiçoeira

Continua o projeto " A Língua é Traiçoeira" da respensabilidades das professoras Mariana Francisco (Português) e Anabela Leite (Educação Especial) com o qual se pretende:

·         Desenvolver competências no âmbito da língua portuguesa: compreensão do oral e leitura;

·         Desenvolver a capacidade de compreensão de palavras e expressões usadas em sentido figurado;

·         Facilitar o acesso a operações mentais progressivamente mais abstratas.

   O projeto é desenvolvido no 6º D e a elaboração dos cartazes cabe ao aluno Miguel Guerra.

Neurociências: à procura do que não sabemos sobre nós

Ler aqui.


 Dislexia: do ensino básico ao ensino superior

 Ler aqui.

CEF Tipo 3

Publicamos hoje este pequeno filme que revela algumas das atividades que se vão realizando no curso de educação e formação de Acompanhante de Ação Educativa, onde temos duas das alunas que acompanhamos, a Joana e a Liliana. Consideramos que estas atividades constituem boas práticas que merecem ser divulgadas.

Discapacitados

O trabalho com alunos especiais

A minha experiência nesta escola tem a duração de 3 anos letivos e com os alunos aprendo diariamente que através de uma “porção mágica” constituída de teoria, prática e sensibilidade para expressar e entender emoções e sentimentos conseguimos desenvolver um trabalho funcional e que nos preenche diariamente.
A escassez de serviços e recursos humanos para a assistência à saúde mental da criança e adolescente no nosso país tem sido uma situação com que nos deparamos diariamente. Através das diferentes especializações, dos elementos constituintes da equipa de educação especial (técnicos e professores), pretendemos alcançar um objetivo comum. Uma preocupação real com as necessidades cognitivas, emocionais e sociais de cada aluno, procurando estimular/reabilitar as funções em défice e reforçando áreas na promoção de um crescimento adaptativo, desenvolvendo um maior número de competências.
O ambiente escolar representa para os alunos com Necessidades Educativas Especiais um estímulo para progredir, ir contra as diferenças com que se deparam diariamente, criando vontade de prosseguir e preparando-os para o futuro.
Não havendo uma diretriz específica para lidar com os alunos e tendo como premissa que cada caso é um caso, cabe a cada um de nós adultos ultrapassar preconceitos e criar uma sociedade cada vez mais acolhedora, favorecendo a criação de laços de amizade e incentivando a criatividade e autonomia dos nossos alunos.
Este é um trabalho de aprendizagem contínua, com metas traçadas muitas vezes difíceis de atingir e sempre passível de reajustes, mas que com muita persistência e dedicação conseguiremos realizar.

Sofia Miranda, psicóloga (CRI-Centro de Recursos para a Inclusão)