Trata-se de uma questão que por vezes me colocam. Depende dos perfis de funcionalidade dos alunos, das suas necessidades, das suas dificuldades, registadas nos respetivos programas educativos individuais. Dificuldades ao nível da linguagem?, ao nível do raciocínio?, ao nível da motricidade fina?, dificuldades ao nível da atenção, da concentração?...Adequam-se as estratégias e os recursos e... mãos à obra!
As fotos registam a sessão de trabalho da passada 6ª com os alunos do 1º ciclo da EB Monte Sião: teino da capacidade de cálculo, do raciocínio matemático. Foi usado um jogo de cartas com desfios de somas e de subtrações (desafios que estão no verso das cartas e cujos resultados estão na outra parte - os alunos têm de fazer os cálculos e encontrar a resposta numa das cartas, cartas essas que têm dois símbolos constituídos por cores e padrões). Para o apoio aos cálculos foram usadas tampas e os dedos das mãos!
Os jogos permitem também o incremento da motivação dos alunos.
Outras tantas atividades podem ser feitas, com outros recursos e outras estratégias. Para outras problemáticas a intervenção terá também outras nuances.
Não. Não usamos poções e varinhas mágicas e outras coisas estranhas e irreais.
O que passará no imaginário comum sobre o que fazem os professores de educação especial, essas estranhas espécies que povoam as escolas?
Prof. Anabela Leite
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