Duas imagens marcaram esta semana. Os critérios para esta escolha são pessoais e discutíveis. Ainda assim, assumo o risco. A primeira diz respeito a um menino brasileiro, Diego Frazão Torquato, a tocar violino no funeral do seu professor que foi responsável por tirar crianças do meio da violência, através da música, no Rio de Janeiro. A inclusão também é isto.
A segunda imagem regista mais um gesto do Papa Francisco que abraça um homem que sofre de uma doença rara, neurofibromatose, que o desfigurou. Nesta semana a mãe de um aluno, durante uma reunião, confidenciava que só aos quatro meses de idade do filho o começou a trazer à rua, por receio da reação das pessoas já que este tinha um pequeno defeito físico, entretanto parcialmente corrigido pela medicina. E, quando começou a ir às consultas no hospital viu outros casos iguais e outros mais difícéis do que o do seu filho e começou, então, a aceitar melhor. Numa sociedade pautada pela perfeição física e mental, gestos como o do Papa podem mudar olhares. A inclusão também é isto.
Anabela Leite
Fontes: FB e Público
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