Maria acabara de receber a notícia que jamais pensou ser a si direcionada… Sempre fora solidária para com os colegas que sabiam de antemão que não iriam ter turmas no ano que bateria às suas sensíveis portas em setembro. Aquele setembro… Tudo caíra por terra. Era um país, todo ele em sofrimento. Passaram os dias e resolvera-se o percurso da sua carreira: Maria iria ter horário com alunos, tanto turmas como desenvolvimento em oficina de expressões. Sendo esse o seu sonho de sempre, apenas desejava trabalhar com crianças ou jovens.
Surge setembro. Maria toma contacto com os seus alunos,
preenche-se de vontade, de ideias, de crianças com sede de desenvolver o seu
interior. De ente para ente brota para um universo onde habitam almas limpas.
Através de desenhos, expressão corporal e canções de sentimento, Maria saboreou
as diferenças dos seres humanos que molda transversalmente para um forte alento
de luz.
Prosperamente, foi nessa triste notícia, jamais imaginada
para si, que nasceu a felicidade de poder entregar a sua cooperação, vendo firmes
sorrisos e ouvir da boca do Cláudio R. Martins (na sala de estudo), no penúltimo
dia daquele precioso primeiro período: “Vim aqui porque já tinha saudades
tuas.”
Com amor
Isabel Marques (professora de EV e Oficina de Expressões)
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